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A Educação a Distância (EAD) é uma modalidade de ensino que busca facilitar o acesso ao conhecimento e auxiliar o processo ensino/aprendizagem, pois o aluno estabelece quando e como estudar, gerenciando melhor o seu tempo. De acordo com a legislação educacional brasileira, educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação (LDB, 1998).

Sem dúvida, nos últimos anos a EAD vem crescendo no mundo, em especial nas organizações de ensino superior do Brasil. A evolução da EAD acompanha a disseminação e popularização das tecnologias relacionadas às mídias digitais e ao desenvolvimento da computação e eletrônica. Nesse contexto, a Internet desempenha um papel relevante para o sucesso da EAD nas instituições de ensino, sobretudo naquelas que implementam políticas de expansão geográfica e universalização do acesso à educação, com a implantação de unidades descentralizadas ou participando de programas de ensino semipresencial, permitindo que o ensino chegue em locais distantes de suas sedes.

Entre as tecnologias que podem ser empregadas no ensino a distância, destacam-se as chamadas tecnologias assíncronas, que diferente das síncronas, são aquelas onde a interação entre professor e aprendiz pode se dar independente da presença de ambos, podendo ser realizada em momentos distintos (BRITO, 2003). O modelo assíncrono é indicado nas situações em que há restrições na interação dos atores (professor e alunos) no processo ensino-aprendizagem, na qual a presença (física ou virtual) de ambos é requerida. Em locais onde a Internet é de difícil acesso, como ocorre na região amazônica, a utilização de mídias assíncronas são as indicadas para suprir dificuldades no uso de tecnologias de comunicação em tempo real. Como exemplos do modelo assíncrono, podem ser citados o correio eletrônico (e-mail), os fóruns de discussão, o correio, a televisão, as páginas web, as listas de discussão, e, no contexto deste projeto, as videoaulas.

A proposta desta pesquisa é aplicar a técnica de screencast como tecnologia assíncrona de EAD. A técnica denominada screencast é baseada na filmagem em vídeo do que é exibido na tela do computador (WIKI, 2013). É conhecida também como captura de tela, consistindo na gravação em vídeo de toda a interação que ocorre na tela do computador, permitindo a inserção de áudio e animações, processo que ocorre normalmente na fase de edição do conteúdo (edição do vídeo). Essa técnica pode ser empregada para demonstração das características de softwares, descrever como uma tarefa é realizada em um ambiente específico de software, ou simplesmente, reproduzir uma determinada ação no uso de uma ferramenta no computador. Na maioria das vezes, a técnica de captura de tela é proposta para viabilizar o “video-treinamento” na internet, com o intuito de ensinar iniciantes, ou até usuários mais experientes, no funcionamento de um determinado software. Após a elaboração da videoaula, ocorre a etapa de distribuição aos interessados, algo que pode ser realizado com a entrega em mídias eletrônicas (discos CD, DVD, pendrives, etc), ou simplesmente deixando em formato digital para baixar ou reproduzir a partir de sites especializados como YouTube, VideoLog e Vimeo. Como ferramenta de EAD, o exemplo mais notório no uso da técnica é o projeto Khan Academy (KHAN, 2013), criado por Salman Khan, que disponibiliza mais de quatro mil vídeoaulas online sobre diversos assuntos.

Por conta da flexibilidade e facilidade da técnica de screencast, este trabalho apresenta uma plataforma de criação e hospedagem de videoaulas para auxiliar o processo de ensino/aprendizagem no âmbito dos cursos oferecidos pelo IFPA. Chamamos de “plataforma”, pois serão avaliados softwares e ambientes que viabilizem a produção e distribuição do conteúdo gerado a partir do emprego dessas tecnologias.
Sendo assim, para demonstrar a viabilidade da pesquisa, foram trabalhados conteúdos para disciplinas de programação de computadores ministradas nos cursos técnico e tecnológica de informática do IFPA. A partir dessa experiência, percebeu-se a importância da produção e propagação de videoaulas para a democratização do ensino e como um recurso fundamental no processo de ensino/aprendizagem, pois dificuldades como enfrentar uma sala de aula com horários rígidos e problemas com transporte são minimizadas com o emprego de videoaulas, pois o estudante assiste a aula no horário que mais lhe convém, não precisando consumir seu tempo e dinheiro para o deslocamento até o local de aprendizagem (GONZALEZ, 2005).

Ubuntu problemas no vídeo HP

Update – Voltei para Windows 7 :(

Devido a diversos problemas de incompatibilidade com meu notebook… Acabei voltando para o Windows… Fiz […]

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