O vestibular e o sabor da vitória (O verdadeiro Estudante e o Passeante)

Olá, amigos e ex estudantes da ETRB!
Em meios a tantos arquivos guardados em DVD da minha época de colegial(2004), achei um texto, cujo o título do post é referente a ele, o texto é de um professor de Inglês chamado Vicente, não se se hoje ele leciona ainda pelo ETRB, mas antes de eu sair da escola em 2004, ele ainda estava por lá! Acompanhe o texto e repasse para seus amigos.
O vestibular e o sabor da vitória
(O verdadeiro Estudante e o Passeante)
No período da Renascença algo esquecido, era uma exclusão sem razão de ser. Só no final do século XIX ressurgiu a celebração dos Jogos Olímpicos Modernos e, assim, completou-se o ciclo e o conjunto da retomada de todas as atividades humanas que haviam sido interrompidas desde a Idade Antiga.
Perfilando com o ideário grego de avanço da humanidade, bem como na busca de competitividade, foi instituído na Suécia, um prêmio para incentivar as melhores cabeças pensantes do mundo.
Em 1901, RUI BARBOSA (1849-1923) discursou na Assembléia Legislativa Federal, no Rio de Janeiro; ele se alinhava com os pensamentos gregos e de NOBEL (1833-1896).
O Dr. BARBOSA não defendeu a lei do menor esforço, ao contrário, enfatizou, veementemente, à sociedade brasileira para que não se persistisse no encalço dos atalhos, dos meios mais fáceis; pois que inconscientemente, “isto é almejar os fins sem os meios”; é a prática do chamado “foul play”.
O “Águia de Haia” fez sua platéia ver que toda vitória é de difícil consecução. Portanto, é feita sacrifícios extremos; todos campeões só a conseguiram porque não brincaram em serviço, deram o melhor de si para isso, decotaram de corpo e alma na busca desse propósito!
É lógico que as conseqüências da vitória são muito prazerosas: louros, festas, pódio, prêmio, deleite, regozijo… mas é o ato de fazer juz a ela, o reconhecimento e o sentimento de mérito que é sublime e apoteótico; o contrário é abominável, sórdido e asqueroso (a Ferrari já mostrou este filme).
Em quaisquer atividades humanas, nada é diferente disso. Portando, é preciso enfrentar as adversidades da vida com disciplina conscientes e persistência, mas sobretudo, com a idéia de “fair play”, honestidade intelectual e predisposição de espírito para assimilar o que os grandes pensadores da humanidade nos legaram de acervo cultural e científico e, a parti daí, podemos dar um passo à frente na nossa produção de conhecimento.
Se pensamos no sabor da vitória em termos filosóficos veremos que tudo é uma questão de princípio de causalidade; a priori, só vence aquele que mais se esforça e se empenha estrenuamente. Por outro lado, a ascensão das nulidades deve irritar até Cristo, porque não é uma coisa boa, honesta e justa para comunidade.
Então devemos nos perfilhar com o estoicismo de ZENÃO de ELÉIA (séc. I a.C.)
Se a sua orientação pedagógica lhe disser que se deve perfilhar com a teoria de EPICURO (341 a 270 a.C.), hedonismo ou com a lei do menos esforço, desconfie, isso é pedagogismo ou qualquer outra picaretagem – sem chance –, isto está fora de qualquer debate científico!
Se na ária de Educação, você não teve chance de ser bem orientado através das leituras de VYGOTSKI (1896-1934), CARKHUFF (1969) ou McLUHAN (1990) – no que concerne à interação professor-aluno –, informe-se com o Prof. Dr. NEGALHA, ele é pós-doutorado e maior autoridade mundial sobre o assunto!
Se, em Pesquisa Científica, você não teve a oportunidade de saber a respeito da posição de SANTA TEREZA DE JESUS (1515-1582), pergunte ao PAPA.
Na área de Direito, se você ainda não teve o privilégio de saber a posição do RUI BARBOSA, consulte o Dr. MEIRELLES (1990), nas melhores livrarias.
Em Física, se não com NEWTON (1642-1727) ou EINSTEIN (1879-1955), veja o que diz o Prof. Dr. GOLDEMBERG, na USP.
Em Filosofia, se não com ZENÃO de ELÉIA, fale com o Pe. ROMEU, na E.T.R.B. (I COMAR)
Em Arte, se não com VAN GOHG (1853-1890), procure a M. me. SURETHEAU, em Manaus.
Em Língua Inglesa, se não consegue entender o que SHAKESPEARE (1564-1616) descreveu sobre o assunto? Então, fale CO-MI-GO, na E.T.R.B. (I COMAR)
No vestibular, se você não souber quando o L. REIS e L. PONTES, “ralaram” para conseguir o primeiro lugar no Brasil em 1999 e 2001, respectivamente, telefone para o Tem. MATEO, da Aeronáutica (I COMAR), ou ao Titular – Sistema Elite de Educação, em Belém-Pa.
Se você achar uma pessoa desanimada da vida, triste, sorumbática, taciturna ou meditabunda, faça IOGA; COOPER; reze ou tome um banho frio, mas saia dessa modorra intelectual e dos achaques da moleza, calaçaria, urucubaca ou bradipsiquia crônica.
Leia DESCARTES (1596-1650) em “As Meditações”, você deparará com o enfoque cartesiano sobre o despertar da consciência, em relação aos erros conceituais, crime lesa-educação, “achismos” e outras mazelas matesiológicas de seu tempo e, por que não do nosso?! Assim, não culpe o seu próximo devido à sua letargia intelectual, até porque “maná” não cai mais do céu – sem motivo –, peça licença aos bisbórrias que não conseguem se desconectar do seu mundo circundante; livre-se deles e vá à luta, porque é o seu esforço pessoal que faz a diferença!
Tudo que disserem ao contrário do que aqui fica asseverado, será mera falácia, conversar de paleio oco, que tem como fulcro a pachequice e/ou hábito deletério de deblaterar, baseado em um pum cerebral ou blasonaria de pseudo-intelectual; então, veja só, preste atenção porque é um discurso vazio, inexpressivo, fútil e volátil que não leva a lugar algum, não resiste a uma observação mais atenta, leva, isto sim, apenas ao insucesso em 100% dos casos!
Para EDISON (1900), é preciso ter 1% de inspiração e 99% de transpiração, em outras palavras: – talento 1% e trabalho 99% –; o sucesso só aparece antes desse binômio nos dicionários, já dizia o provérbio americano!
Nos Conselhos de Classe, nenhum professor deve esperar que o aluno sem talento e preguiçoso paute sua atitude com gratidão, reconhecimento e respeito, até porque essa característica é dos que são noto 10.
O Brasil só deixará de ser um país terceiro-mundista quando valorizar e respeitar o professor tal como o Japão; priorizar a Qualidade Total da Educação, decretar tolerância zero sobre a mediocrização do ensino e corrigir a defasagem salarial da era FHC.
Na Inglaterra, os alunos problemáticos e preguiçosos e, portanto, com baixo rendimento escolar, são encaminhados para o sistema froebeliano ou para o reformatório; no Brasil, eles ficam interseridos com os bons e isso é mau, porque estressa e é contraproducente para todos, além de ser insalubre para os professores!
Nada substitui o talento e tudo substitui o preguiçoso; nas empresas, o Deptº. Pessoal se incube disso e, na vida, é a seleção das espécies: só os fortes sobrevivem.
O professor é como o chefe do pastoreio: leva a tropa à frente para saciar a sua sede, mas o cavalo bebe água se quiser, se não quiser, o pangaré vai pastar democraticamente…
Para STº. AGOSTINHO, Deus pode tudo, exceto salvar quem não que ser salvo!
Que o Mestre dos mestres proteja os mestre terrenos, porque eles estão no meio dessa violentação de princípios; que o bem vença o mal ad infinitum.
Prof. Vicente (ETRB- inglês)